sábado, 16 de maio de 2009

Jornalismo na Faculdade

Sou repórter de rádio e estudante de jornalismo, vivo a prática e a teoria ao mesmo tempo, algo diferente para a maioria dos universitários do Brasil. Nesta última semana, na aula de jornalismo especializado, discutimos o jornalismo esportivo, foi falado do passado, do presente e do futuro da categoria.
É tudo muito complicado, algumas vezes concordo com que é dito em sala de aula, já em alguns momentos não concordo mesmo. Nesta área esportiva temos dois pontos de vista, uns que amam o estilo do Juca Kfouri e outros que amam o estilo do Milton Neves. Eu tento ter um equilíbrio, pego o lado positivo de um e do outro e uso a meu favor, mas claro, sempre seguindo o meu próprio estilo.
O que realmente eu não gosto são dos teóricos, aqueles que falam, dão opiniões, querem ser o supra-sumo da ética, e ainda por cima adoram ditar regras. Ser repórter esportivo, principalmente de rádio e no futebol, é diferente de tudo, somente quem faz um jogo, uma transmissão dentro do gramado, que enfrenta jogadores sem educação, que vive aquele corre corre sabe como é difícil.
Na universidade alguns professores e alunos têm um problema grave, um problema que afeta muitos brasileiros, a teoria da conspiração. As pessoas adoram imaginar coisas, achar coisas, e dizem como se tudo fosse verdade absoluta, sem prova alguma.
Enfim, vou continuar estudando, quem sabe assim eu aprendo um pouco mais.

4 comentários:

Alê M. disse...

Sério mesmo que o Jornalismo está entre Juca Kfouri e Milton Neves? Que coisa, hem? :-(

Alê M. disse...

O mais interessante das conspirações é que, mesmo existindo, qq um que verbalize A sua teoria, acaba passando por maluco. Infalível. Você pode fazer qualquer absurdo que ninguém vai levar a sério.

Em tempo. A diferença entre JK e MN é que um tem caráter flexível. O outro não faz a mais puta idéia do que é isso.

Gláucia Santiago disse...

A teoria nunca é a prática e vice-versa... os teóricos, os acadêmicos, os que nunca se deram ao trabalho de colocar os pés na rua, ver o mundo acontecer, conversar com as pessoas, ver reações, sensações, gostos, cheiros, ambientes, locais, que me desculpem mas estes não são jornalistas, são apenas estudiosos, nada mais! Nossa profissão é prática, é contato, é humana! Não que os livros devam ser rasgados, as aulas esquecidas, ambos enriquecem e muito o profissional, dão bagagem cultural, formam um profissional mais amplo, inteligente. Mas nada substitui estar, imergir no jornalismo, ainda mais no futebol! A emoção e a sensação precisam ser transmitidas com sabor a quem recebe a informação!
bjosss

Fabio Reis disse...

Realmente MN e JK sao referencias na midia esportiva,os dois não se gostam,mais eu admiro os dois.
E acho que vc faz o certo seguindo o estilo dos dois.
E o que tem de gente que gosta de "acha" as coisas é uma vergonha.
Qualquer coisa que acontece é pq foi roubado ou uma coisa absurda,provar que é bom nada!!