Festa Tímida

Trabalhei no jogo entre São Paulo e Linense, mais uma partida normal, a única coisa diferente foi a estreia do Rivaldo.

O primeiro tempo foi ridículo, deu muito, mais muito sono mesmo. O São Paulo estava mais perdido que o Corinthians na Libertadores. Lances feios, passes errados, digno de São Paulo dos últimos meses.

Na segunda etapa o jogo melhorou um pouco, o São Paulo acordou quando tomou um gol. Depois disso aconteceram três gols do tricolor, um normal do Rivaldo, não achei nada de golaço como falaram, mais um do Marlos (o corredor sem destino) e outro do Rogério Ceni, ao seu estilo, cobrando falta. Tudo normal.

O jogo foi ruim demais, o São Paulo é o time replay, sempre as mesmas jogadas, tudo igual, não consegue ser criativo. Agora, o que merece comentário mesmo é a “briga” entre Dagoberto e Carpegiani, o nervosinho não aceitou ordens do técnico. Não acho o treinador do São Paulo um ótimo comandante, muito pelo contrário, mas ele manda, ainda manda. Certa vez o Carpegiani disse que era perfeccionista e que quer sempre o máximo de um jogador, ou seja, deve ser aquele tipo de chefe chato pra caramba. E quando se tem um patrão assim, o funcionário tem que ser inteligente, mas claro, isso não é o forte do Dagoberto. O atacante está perto de sair do tricolor, e sinceramente não vai fazer falta nenhuma. Ele corre, corre, corre, faz um ou outro gol, e normalmente reclama de tudo. Virou uma boa moeda de troca, e não precisa devolver o troco.

Algumas fotos:

O que seria isso perto do símbolo do São Paulo?

 É desse jeito que o Carpegiani quer ver o Dagoberto, pelas costas.

O placar eletrônico informou um pouco mais de 14 mil pessoas no Morumbi. Metade disso era só da família do Rivaldo. Meu Deus. Toda esta "pequena" turma veio de busão. Será que o Rivaldo era o cobrador?